ARANHAS

Principais espécies: Viúva Negra (Latrodectus geometricus, e as Latrodectus curacaviensis); Aranha Caranguejeira (Theraphosidae); Aranha Marrom (Loxosceles sp.); Aranha Armadeira (Phoneutria sp.); Aranha de Jardim ou Tarântula (Lycosa sp.) Aranha de Teto (Pholcus sp.);

As aranhas habitam praticamente todas as regiões do planeta. Elas têm grande importância ecológica, pois são predadoras capazes de regular a população de insetos que podem se tornar pragas. Assim como carrapatos, escorpiões e ácaros, as aranhas pertencem ao grupo de Aracnídeos. Por se adaptarem a praticamente quase todos os ambientes, este grupo se espalhou intensamente, sendo encontradas no solo, sob pedras, em frestas, grama, árvores, etc.

As Aranhas adentram as residências através de móveis, objetos, caixas vindos da área externa. Nem todas as aranhas tecem teia, mas as que as fazem usam este artifício para caçar insetos.

Distinguem-se dos insetos por não possuírem asas e antenas, por apresentarem quatro pares de pernas e por terem o corpo dividido em cefalotórax e abdômen. As aranhas têm um par de pedipalpos e na cabeça está o par de quelíceras. Os pedipalpos são utilizados para manipular alimentos, mas em várias espécies, encontram-se moficados como órgãos copuladores. Nas quelíceras, estão os ferrões para inoculação do veneno que é utilizado na captura de presas e como defesa. Muitas aranhas têm hábitos domiciliares e peridomiciliares, o que favorece a ocorrência de acidentes, porém poucas espécies podem causar acidentes com envenenamento humano importante.